Abelhas: Vigilância Botucatu já registrou 300 ocorrências

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, faz um alerta à população em relação ao aumento do número de ocorrências de ataques de abelhas, principalmente nesta época do ano  – primavera-verão –  quando estes insetos buscam, mais ativamente, alimento.

De janeiro até o começo de dezembro deste ano, a VAS já realizou mais de 330 atendimentos envolvendo ocorrências com abelhas africanizadas. Este trabalho é realizado em Botucatu desde 2009 pela Vigilância Ambiental em Saúde em parceria com o Departamento de Apicultura da Faculdade de Medicina Veterinária (FMVZ) da Unesp, para onde são encaminhados todos os enxames capturados na Cidade.

Segundo Valdinei Moraes Campanucci da Silva, supervisor de serviços de saúde ambiental e animal, as abelhas africanizadas podem se abrigar nas edificações, cupinzeiros, nos troncos ocos de árvores, entre outros lugares.
Quando um enxame está fixado, tais insetos tendem a defender o território atacando pessoas e animais que se aproximam, podendo ocasionar acidentes graves e até a morte. “Já as abelhas que estão polinizando, isto é, coletando alimentos, dificilmente atacam por não estarem próximas ao seu abrigo”, explica.

Ainda de acordo com Campanucci, outra situação que pode acontecer é o aparecimento de enxames migratórios, isto é, que podem permanecer de 24 a 48 horas no local e depois seguem viagem. “Um enxame migratório também dificilmente ataca, por não ter ainda um território fixo para defender”, esclarece.

Os enxames de abelhas, vespas e marimbondos são avaliados pelos agentes de saúde pública durante o dia e capturados à noite, exceto os locais de difícil acesso que são encaminhados para o Corpo de Bombeiros.

A equipe da VAS recomenda a população que, em qualquer situação, não se deve tentar eliminar o enxame com fogo, gasolina, veneno, uma vez que isso além de torná-lo mais agressivo, pode causar outros tipos de acidentes.

Nestes casos, orienta-se a população a entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde por meio do telefone 150 ou (14) 3813-5055, em horário comercial. À noite ou finais de semana, a população deve entrar em contato com a Guarda Civil Municipal pelo telefone 199, que acionará o plantão da VAS que avaliará a situação.

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