Preparamos algumas dicas que ajudam a preservar o bem-estar do animal
Texto: Sérgio Dias
Foto: Divulgação
Um estudo realizado pelo Radar Pet 2020 indica que a população de felinos em casas e apartamentos pelo Brasil somam cerca de 30 milhões de felinos em casas e apartamentos.
Para os tutores destes cerca de 30 milhões de felinos, um alerta: é importante ter em mente que eles são animais que requerem cuidados especiais.
Proporcionar um ambiente feliz e saudável aumenta a qualidade de vida e ajuda a evitar doenças. “Estimular o gato a beber água é um dos hábitos mais importantes para a qualidade de vida dele. A insuficiência renal em felinos é, infelizmente, uma doença muito comum e que é responsável por encurtar a vida dos nossos pets”, explica Agnes Cristina, CEO da CatMyPet.
Naturalmente, o gato tende a ingerir menos água. A isso, soma-se o consumo de rações secas. Se não houver estímulo para a hidratação, essa combinação pode sobrecarregar os rins dos gatos.
Gato saudável é gato brincalhão e que está sempre alerta. Um animal sedentário pode ter uma série de problemas de saúde, como estresse, depressão, cardiopatias, artrite e obesidade, entre outros.
Por isso é importante estimular o animal a se movimentar. Brincar ao menos uma vez ao dia, por pelo menos 15 minutos, fazendo com que pule, corra e se alongue já é um importante começo.
O enriquecimento ambiental também é primordial, pois evita que o gato fique entediado, ansioso e acabe tendo comportamentos compulsivos ou agressivos, o que não é nada positivo para a saúde. Escadinhas, túneis e prateleiras podem se transformar em um verdadeiro playground.
Os gatos possuem necessidades nutricionais específicas, por este motivo não se deve alimentar com doces, pães, salgadinhos e outras guloseimas humanas, pois apesar de parecer algo inofensivo, isso pode causar problemas como desconfortos gástricos, intoxicações e até doenças como o diabetes.
A ração e os alimentos úmidos também precisam de atenção ao serem servidos. Dar comida ao gato toda hora pode culminar em ganho de peso e, consequentemente, na obesidade felina.
Para saber quanto o gato deve comer, é necessário verificar as instruções de quantidade na tabela que vem no pacote da ração ou seguir as orientações do veterinário, fornecendo uma alimentação equilibrada.
Para finalizar, uma dica essencial: ao sinal de alterações no apetite, no comportamento, na urina ou nas fezes, não hesite em levar o gato ao veterinário para verificar o que está ocorrendo. Outro sinal de que pode haver insuficiência renal e que merece atenção é o xixi fora da caixa de areia. É um alerta muito importante e muito negligenciado, normalmente associado a um problema comportamental, e não a um problema de saúde.
Nos quadros de insuficiência renal, a detecção precoce permite um maior sucesso no tratamento, dando mais qualidade de vida ao bichano. Isso vale para outras alterações: quanto mais cedo cuidar, melhor.
