Nem sempre as propaladas Parcerias Púbico-Privadas, tidas pelos governos como a melhor alternativa para resolver sérios problemas de responsabilidade do Estado, estão saindo como o esperado.
Independente disso, pela lógica simples até de qualquer ser humano de baixo discernimento, mas que tenha um mínimo de sensibilidade para questões humanitárias e em situações de urgências, como é o caso do “buraco na SP-255”, o entendimento desse seria mais ou menos assim: quando um não está conseguindo carregar o fardo, o outro deve ajudá-lo! Mas infelizmente, por restrições legais, não é isso que estamos vendo no cenário.
A exposição e o questionamento à Arteris ViaPaulista
Sobre a obra de reparo do talude no km 348+530 da SP-255, para fins de reportagem, expomos e questionamos o seguinte:
É sabido que mesmo a Arteris ViaPaulista tendo assumido a rodovia no programa de concessão, a responsabilidade pela execução integral da obra em questão – que está demorando muito, embora esteja dentro do prazo contratado – é totalmente do Departamento de Estradas de Rodagem.
Mas, por conta dessa demora, a região vem há cerca de três meses contabilizando prejuízos econômicos incalculáveis, impactando negativamente na área social, gerando muitas demissões na área rural e na cidade e consequentemente levando a população a uma baixa autoestima.
A referida obra está praticamente concluída, aterramento e construção da base que está pronta desde o dia 14 deste mês, faltando tão somente a capa asfáltica (pavimentação dos cerca de 100 metros) , que o DER não está conseguindo fazer.
A Arteris ViaPaulista tem reiterado que vem dando todo o apoio à obra mencionada e que colabora integralmente com o DER para que ela (obra) seja concluída e a rodovia seja liberada o mais rapidamente para o tráfego.
Diante do exposto, por quê a Arteris ViaPaulista, que está na mesma rodovia, próxima da obra, com uma estrutura completa – homens, máquinas e materiais (emulsão asfáltica) não faz logo a pavimentação dos 100 metros ?
Resposta da Arteris ViaPaulista:
“As obras do trecho em questão, de fato, estão sob responsabilidade do DER. Por conta disso, até por decisões tomadas junto à Artesp, não podemos, de nenhuma maneira, interferir. Nosso apoio, assim, se restringe aos âmbitos operacional e de sinalização.
Temos conhecimento de que o DER está agilizado o máximo possível a entrega da obra”, respondeu a empresa.
Demarcação da localização do pedágio esta em pleno vapor, mesmo com toda essa chuva.Isso é Arteris!!