Artista itaporanguense expõe obras na 6ª Expo Artistas Paulistas 2017, do Salão São Paulo de Turismo 2017

 

A Secretaria de Turismo e Cultura de Itaporanga, a convite da AMITUR (Associação Brasileira de Municípios de Interesse Cultural e Turístico), esteve representando o município na 6ª Expo. Artistas Paulistas 2017, com objetivo de promover a arte e divulgar os seus talentos e belezas, através de obras da artista plástica itaporanguense Adriana de Jesus Padilha, formada na Faculdade de Belas Artes (UNESPAR/EMBAP- Escola de Música e Belas Artes do Paraná).

A exposição foi feita nos dias 21/22 e 23 passados, no Centro de Eventos São Luis, junto com o Salão São Paulo de Turismo 2017 e Congresso do Turismo Paulista na capital SP, e serviu para mostrar Itaporanga a nível Nacional, através da sua arte e poesia, existente na sua História.

Para isso, Adriana Padilha expôs quatro obras suas, pintadas em acrílico e tintas naturais, retratando Itaporanga com a sua cultura, sua fé, sua história, seus eventos e um de seus nomes ilustres, que se tornou destaque na música brasileira, o compositor e instrumentista Angelino de Oliveira.

OBRA: A ROMARIA – Retrata a fé e a religiosidade vivida no dia a dia do itaporanguense, representada pela Abadia Nossa Senhora de Santa Cruz, dos monges da O.Cist., a 3ª maior da América latina e símbolo maior da cidade e de devoção a Deus de seu povo.

OBRA: TRITEZA DO JECA – Homenagem ao filho ilustre Angelino de Oliveira (21/04/1888 – 24/04/1964) compositor e instrumentista brasileiro, autor das antológicas “Tristeza do Jeca”, “Moda de Botucatu” e “Incruziada”, entre outras canções, regravadas extensamente por artistas da MPB e da música sertaneja, entre esses Tônico e Tinoco, Zezé Di Camargo e Luciano e Almir Sater. Nascido filho de lavradores em Itaporanga, aos 6 anos Angelino de Oliveira muda-se com a família para a cidade de Botucatu.

Ele foi um verdadeiro homem dos sete instrumentos: dentista, escrivão de polícia, comerciante, radialista, violonista, trombonista e compositor. Mas seria com esta última profissão que ficaria para sempre na história da música.
Angelino de Oliveira tornou-se também obras literárias pelos escritores Paulo Freire, que escreveu o livro “Eu Nasci Naquela Serra”, homenageando o compositor, e pela itaporanguense Marilda Baunguertner Cavalcanti, que nos anos 90, então como bibliotecária em Sorocaba, escreveu “Angelino de Oliveira o Inspirado Autor de Tristeza do Jeca”, uma obra que reúne farta documentação além da discografia e musicografia, de Angelino.

OBRA: TEKOÁ PORÃ (SOLO SAGRADO)

Indígenas tupi-guarani da Aldeia Tekoá Porã (Solo Sagrado em tupi) A presença da Aldeia no Município é muito forte, e os visitantes que por ali passam podem conhecer um pouco mais da cultura vivida por esse povo. A Convivência da população local com os índios acontece de forma pacífica e integrada com a comunidade, havendo, para ambas, uma troca de informações e culturas.

OBRA: MEU RANCHINHO A BEIRA CHÃO

Esta obra retrata um pouco da vida agrícola e o que é produzido nos campos itaporanguenses, sem esquecer do aconchego que existe na localidade, com a calmaria e paz sem igual; o ar puro; o canto dos pássaros; o barulho das águas; o som da chuva caindo e o cheiro de terra molhada, coisas que só se podem ser vivenciadas em pequenas cidades do interior.

“Através dessas obras e exposição da Adriana nesse evento em SP, acreditamos que houve um despertar dos que visitaram esse evento, com desejos desses em conhecer Itaporanga e tudo que uma cidadezinha do interior tem a oferecer, e o que de melhor que essa nossa Itaporanga tem: o seu povo sempre alegre e receptivo. Somos uma cidade de braços abertos. e quem conhece quer voltar!”, avaliaram Cassiano Godoy (secretário) e Patrick Cassiano Rosa (supervisor), da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura de Itaporanga.

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