Botucatu aprova reajustes de subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores

Em sessão realizada nesta segunda-feira, 21, por maioria, os vereadores botucatuenses aprovaram, baseados na Constituição Federal, a revisão dos subsídios do prefeito, vice, secretários e vereadores para a próxima legislatura, ou seja, a partir de 2013 a 2016 e todos iguais à revisão da remuneração dos servidores públicos municipais.

Com isso, os vencimentos prefeito, do vice-prefeito e dos secretários passam, respectivamente para R$ 14.400,00 (catorze mil e quatrocentos reais), R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) e R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais). Os dos vereadores e presidente da Câmara, para R$ 4.400,00 e R$ 5.600,00.

Atualmente, prevalecem os valores fixados em 21/05/2007, sendo R$ 11.500,00 para o prefeito e R$ 6.000,00 para o vice-prefeito e secretários municipais, e R$ 3.500,00 para vereadores e R$ 4.500,00 para o presidente da Câmara.

O município de Botucatu, com 129.234 habitantes está entre os 50 municípios mais ricos do Brasil.

Três vereadores foram contrários ao reajuste dos secretários municipais

O vereador Carlos Trigo (PT) reafirma posição contrária ao reajuste nos subsídios dos secretários Municipais, votado na última Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Botucatu, na noite de segunda-feira (21). Além de Trigo, votaram contra o projeto os vereadores Abelardo (PSD) e Professor Nenê (PT).

Na ocasião, o Plenário da Casa apreciou e aprovou Projeto de Lei que aumenta os subsídios dos secretários Municipais de R$ 6 mil para R$ 7,5 mil. O novo valor passa a vigorar no início do exercício da próxima Administração Municipal, em 2013.

De acordo com Carlos Trigo (PT), seu posicionamento é justificado em função de cidades maiores que  Botucatu oferecerem subsídios mais baixos. “É o caso da cidade de Marília, que conta com cerca de 250 mil habitantes, e na qual os secretários Municipais recebem menos de R$ 6 mil”, relata.

Para o vereador, que é deficente visual,  o valor aprovado em Botucatu não deveria ultrapassar o valor pago pela Prefeitura de Marília para o cargo de chefia de pastas. “Se o pagamento desse valor funciona em Marília, qual o motivo de não poder ser aplicado aqui?”, questiona o parlamentar.

Em sua argumentação, Trigo salienta que existem questões prioritárias na Cidade em relação ao aumento no subsídio dos secretários Municipais e agentes políticos. “Botucatu precisa de mais abrigos em pontos de parada de ônibus, semáforos sonoros para pessoas com deficiência visual e rampas para cadeirantes”, aponta. “Essas, com certeza, são demandas mais relevantes”, finaliza. (Com André Luiz Lourenço, da Assessoria de imprensa da Câmara de Botucatu)

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