Bruna Caram concorre ao Prêmio Multishow em três categorias

A cantora avareense Bruna Caram está concorrendo ao Prêmio Multishow em três categorias: Melhor Show, Melhor Cantora e Revelação. Os fãs podem ajudar votando quantas vezes quiser no www.premiomultishow.com.br. Basta digitar o nome da cantora no espaço em branco abaixo das categorias em que ela concorre e votar.

Seja das ondas do rádio onde soava a voz de sua avó Maria Piedade, seja dos saraus e rodas de choro da família, Bruna Caram respira música desde os primeiros soluços. Bruna caiu cedíssimo em caldeirão de sofisticadas referências musicais e, aos 7 anos, já estudava piano. Aos nove, ingressou nos Trovadores Mirins.

 Depois, aos quinze, foi para a “divisão principal” dos Trovadores Urbanos, onde ganhou jogo de cintura e valiosa quilometragem em contato com os mais diversos tipos de público. “Um dia, um cara nos contratou e disse: ‘capricha, que é reconciliação’. Chegamos lá e a menina chorava tanto que interrompemos a serenata no meio. Ela estava arrasada”, lembra Bruna.

 O empurrão para a carreira solo veio pela indicação da tia Lucila Novaes. O compositor Otávio Toledo retirou do baú de memórias uma série de composições que havia feito aos 18 anos e pediu a Lucila que cantasse. Ela indicou uma sobrinha, aquela garotinha dos Trovadores, que estava com 19 anos. Assim nasceu “Essa Menina”, álbum de estréia de Bruna, lançado pela Dábliu Discos em 2007.

Bruna agarrou o projeto como se fosse seu e imprimiu sua marca. “Ficou tudo com o meu jeito, não corri o risco de me deixarem de lado. Participei da produção, mas rolou um medinho”, entrega. O álbum, que foi lançado no Japão em 2007 com enorme sucesso, traz somente canções de Otávio Toledo e de seus parceiros musicais, J.C.Costa Netto e Juca Novaes. Uma delas, “Palavras do Coração”, alcançou grande rotação nas rádios e alçou Bruna ao posto de uma das grandes promessas da MPB.

Bruna já está no seu segundo álbum, “Feriado Pessoal”, também pela Dábliu. Com produção de Alexandre Fontanetti (Rita Lee / Zélia Duncan), o trabalho traz três releituras além de composições inéditas, revelando uma nova safra de artistas brasileiros escolhida a dedo para impor o frescor que Bruna traz à música brasileira. Na capa ela aparece rindo, radiante, no alto do edifício Copan, 35 andares acima do chão paulistano. Parece caçoar do horizonte de prédios, do cinza, da pressa, da síndrome do pânico a cada esquina. E é por aí mesmo. “Minha idéia era: esse som vai atravessar a cidade”, confirma Bruna.

Mais sobre Bruna Caram em: www.brunacaram.com.br/blog, www.twitter.com/brunacaram e www.youtube.com.br/brunacaram.
 

 

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