Caso da demarcação: índios também foram pegos de surpresa; caciques de Itaporanga e Barão se reúnem, mas, só se manifestarão depois do dia 08/02

Com a notícia dando conta que o MPF ajuizou ação contra a União e a Funai para demarcarem 8,2 mil hectares (mais de 3 mil alqueires) em Itaporanga e Barão, os caciques das duas aldeias Tupi-Guarani Nhandeva – Kurugwá (Barão de Antonina) e Tekoá-Porã (Itaporanga-SP, se reuniram na tarde desta quarta-feira (23) para tratar do assunto.

Segundo informou por telefone o cacique Darã, da aldeia Tekoá-Porã, eles também foram pegos de surpresa com essa notícia, e que na reunião de hoje ficou decidido que não vão falar nada agora para a imprensa, mas, que conversaram com o MPF de Itapeva-SP e um encontro deles com esse órgão foi marcado para o dia 08/02.

“Por enquanto não vamos falar nada. Só vamos nos manifestar depois dessa reunião com o MPF em Itapeva no dia 08 de fevereiro. Aguardem até lá que depois comunicaremos vocês (ItapoNews) .

Conversando com alguns integrantes dessas aldeias sobre o caso, eles demonstraram ter muita consciência de tudo, e receberam a notícia com alegria e ao mesmo tempo com muita apreensão. “Isso é muito forte e causa impacto. Por um lado é bom pra nós, mas ruim para os outros donos de terras. Isso nos deixa muito preocupados”, comentou uma fonte indígena.

Aldeias, dados de 2014:
Kurugwá (Barão de Antonina) – 35 famílias, total 116 indígenas.
Tekoá-Porã (Itaporanga-SP) – 15 famílias, total 33 indígenas

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