



O filme discute tradições e contemporaneidade no interior paulista, os personagens transitam entre a enxada e o Ipod, o vinhoto da cana e o cogumelo orgânico, a cachoeira e a poluição no campo. O cenário é a natureza das formações geológicas do interior paulista – a cuesta de Botucatu, o Gigante Adormecido e a Torre de Pedra. A cachoeira e o mar de cana-de-açúcar.

A música do filme é outra particularidade, e integra a viola turbinada do Matuto Moderno, a flauta ancestral do maestro Ricardo Kanji e o shakuhashi do músico e estudioso Shen Ribeiro.
No enredo estão personagens como o solitário índio Jerry Adriani e o negro benzedor Zé da Veia, o humorado parceiro Tato Cariola em seu bar Por do Sol, local onde a juventude se encontra. Além dos estudantes da faculdade de agronomia, do inseguro Delegado, da mística Iara e da cachorrinha Gata, de quem podemos testemunhar os mais impagáveis pensamentos.
Como pano de fundo a rica cultura do interior paulista, conectada ao planeta, antenada com o mundo.
