O fato aconteceu na madrugada, por volta das 3h. desta quinta-feira (19). Fala-se que as causas teriam sido desentendimentos de negócios entre o ex-dono e o atual.
Para adentrar o estabelecimento – Philo Sophia Colégio – que fica no final da Avenida Dom Athanásio Merkle, em Itaporanga (SP), segundo informações, o suspeito teria estourado uma janela de vidro no fundo do estabelecimento e adentrado com galões de gasolina e um pulverizador agrícola para esborrifar o combustível por toda a administração e secretaria da escola.
Em seguida, ele teria, não se sabe com qual meio utilizado, provocado a explosão que acabou queimando, móveis, aparelhos de ar-condicionado, computadores, documentos e enfim, tudo que havia no interior do prédio, inclusive o telhado da secretaria e administração. As salas de aula não foram atingidas.
O barulho da grande explosão acordou vizinhos e movimentou policiais civis e militares, bem como uma equipe do Corpo de Bombeiros de Itaí, que rapidamente compareceu e debelou o fogo. Enquanto os bombeiros atuavam no combate às chamas ocorreu uma grande explosão que acabou destruindo portas e janelas de vidro. Apesar disso, nessa explosão ninguém dos presentes ficou ferido, mas mais cedo o ex-dono suspeito que fugiu, sim.
Logo pela manhã a Polícia Civil iniciou investigações que indicaram o ex-dono do estabelecimento como suspeito, e que este teria fugido de carro para Sorocaba, a 285 quilômetros, onde deu entrada no Hospital Regional, com queimaduras pelo corpo.
Ao descobrir o seu paradeiro do suspeito, a equipe da Polícia Civil de Itaporanga movimentou o DEIC de Sorocaba, e por volta das 16h horas ele acabou preso, mas seguiu internado (com escolta) para tratamento e no início da noite o seu quadro se agravou e no momento está entubado numa UTI e a polícia espera sua recuperação para poder ouvi-lo e autuá-lo.
O atual dono da escola, o empresário de publicidade Erick Custódio contou que foi surpreendido de madrugada com telefonemas comunicando o fato logo após a explosão e junto com a esposa Gabriela correu para o local se juntando aos demais no combate ao fogo. “Gostaria muito que fosse registrado o meu agradecimento às polícias Militar e Civil que prontamente compareceram e atuaram, bem como aos vizinhos e voluntários pela ajuda e solidariedade para apagar o fogo, evitando que as salas de aula fossem queimadas”, ressaltou o empresário.