Primeira confirmação da variante no estado foi em 5 de julho; imunização em massa tem contribuído para redução do contágio
O Governo do Estado confirmou queda de 54% de novos casos de COVID-19 na comparação entre as médias móveis verificadas em 26 de agosto e em 5 de julho, data da primeira confirmação oficial da variante delta do coronavírus em São Paulo.
A vacinação em massa prossegue em ritmo acelerado nos 645 municípios paulistas e tem contribuído para a redução dos indicadores da pandemia, como apontam os registros epidemiológicos.
De acordo com boletins divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde e Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), a média móvel de novos casos diários de COVID-19 registrada nesta quinta é de 5.853. No dia 5 de julho, sete semanas antes, a média móvel chegou a 12.816 novos casos diários.
Apesar do potencial de maior transmissibilidade em comparação a outras variantes do novo coronavírus, a delta ainda não demonstra impacto nos indicadores da COVID-19 em São Paulo. Até a última quarta (25), o Centro de Vigilância Epidemiológica estadual havia confirmado 266 casos da variante em todo o estado.
Até às 15h46 desta quinta, 96,45% da população com mais de 18 anos em São Paulo recebeu ao menos uma dose de vacinas contra a COVID-19. Com mais de 34 milhões de adultos que já iniciaram seu esquema vacinal com a primeira dose ou receberam dose única (esquema completo), São Paulo já protegeu 73,67% de sua população total com um dose de imunizante.
O ciclo de duas doses das vacinas do Butantan, Fiocruz e Pfizer havia sido completado por 15 milhões de pessoas, além do grupo com 1,14 milhão de imunizados com a dose única da Janssen.
A imunização completa já chegou a 34,89% da população paulista. Além disso, o Governo de São Paulo determinou vacinação adicional para cerca de 900 mil idosos com 60 anos ou mais e que concluíram o esquema vacinal há pelo menos seis meses. O reforço começa no dia 6 de setembro.