Estudo mostra a importância de boas estradas para o desenvolvimento da região

Por Gabriel Beleze – Investir em infraestrutura rodoviária atrai empresas, gera empregos, garante segurança aos motoristas e proporciona aos moradores de uma região diversos benefícios e melhor condição social. Não por outra razão, a recuperação e modernização da Raposo Tavares, que já está em andamento, é fundamental para o desenvolvimento da nossa região.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade máxima de representação do setor de transporte e logística no Brasil, defende que, no atual cenário econômico do Brasil, há a necessidade de se aperfeiçoar a aplicação em infraestrutura. Segundo pesquisas realizadas pela entidade, o transporte está diretamente ligado com o desenvolvimento regional, a criação de empregos e renda e a melhorar a vida da população urbana e rural. Quando se amplia uma rodovia, os produtores e fazendeiros da região podem transportar sua produção de maneira mais eficiente, reduzindo também o custo dos fretes, o que torna o preço final do produto mais acessível e competitivo ao consumidor.

O estudo “O Transporte Move o Brasil – Propostas da CNT aos Candidatos” mostra que as falhas na estrutura rodoviária afetam diretamente o desempenho econômico do setor e elevam a emissão atmosférica por diminuir o desempenho energético dos veículos. Investir é essencial para diminuir os reflexos negativos no meio ambiente, solucionar problemas logísticos, reduzir os acidentes, atrasos nas entregas de mercadorias e a perda de competitividade dos produtos nacionais no cenário global.

Em 2015, 107,8 milhões de pessoas transitaram pelas estradas de acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, sendo ainda o principal meio de transporte de passageiros. No período de 2007 e 2017, apenas em rodovias federais policiadas, foram registrados 1,65 milhão de acidentes, 411,3 em média por dia. No mesmo período, 83.481 pessoas morreram nessas estradas, o que corresponde a mais de 20 mortes por dia, os dados são do estudo “Acidentes Rodoviários e a Infraestrutura”, divulgado em junho pela CNT. Em 2017, 38,2% das rodovias foram consideradas em bom ou ótimo estado, enquanto um ano atrás esse percentual era de 41,8%.

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