FMB/Unesp inaugura prédio da Blocoteca de Patologia

 

Local abrigará um arquivo de blocos de parafina e fragmentos retirados de pacientes – O Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) e o Hospital das Clínicas da FMB inauguraram na tarde de hoje, 13 de outubro, às 15 horas, o novo prédio da Blocoteca, em área anexa ao departamento. O prédio, que abrigará um arquivo de blocos de parafina, armazenará fragmentos retirados de pacientes em autópsias e biópsias teciduais

A cerimônia contou com a presença da diretora da FMB, Silvana Artioli Schellini; do vice-diretor da FMB, José Carlos Peraçoli; do superintendente do HCFMB, Emílio Carlos Curcelli; do diretor-presidente da Famesp, Pasqual Barretti, e do assessor-chefe da APLO/Unesp, Mário De Beni Arrigoni, que representou o reitor da Universidade, professor Júlio Cezar Durigan. A solenidade contou com a apresentação do Coral do Colégio Santa Marcelina, de Botucatu.

O valor total da obra é R$ 460 mil, sendo R$ 250 mil custeados pela Reitoria da Unesp e R$ 220 mil investidos pelo HCFMB. A estrutura tem 305 metros quadrados de área construída.

Esse arquivo de tecidos humanos – cujo material é de propriedade dos próprios pacientes – tem grande importância, tanto como fonte de informação para o tratamento desses indivíduos, como por servir para estudos científicos, desde que haja consentimento da pessoa de quem foi colhida a amostra.

“A qualidade do armazenamento dos blocos de parafina, onde estão guardadas informações sobre diversas doenças que podemo mudar a vida das pessoas, foi a principal preocupação do projeto que resultou neste novo prédio. Esse material também servirá para pesquisas futuras. Hoje estamos consolidando uma vitória de um grupo de pessoas que acreditaram no impossível, porque desistir nunca esteve nos planos deste Departamento”, enfatizou a professora Maria Aparecida Custódio Domingues, chefe do Departamento de Patologia da FMB/Unesp.

Professora Silvana Artioli Schellini, diretora da FMB, lembrou que o prédio da Blocoteca não foi construído apenas com foto no armazenamento dos blocos de parafina, mas também pensou-se na saúde dos trabalhadores. “A estrutura antiga da blocoteca oferecia riscos aos funcionários”, disse. A gestora também destacou a atuação conjunta da FMB e HCFMB no desenvolvimento do projeto, que teve apoio da Famesp. “À FMB interessa a guarda do material, o ensino e as pesquisas; o HC será beneficiado com a melhoria na assisstência”, acrescentou.

Na mesma linha, professor Pasqual Barretti, diretor-presidente da Famesp, emendou: “É um dos primeiros de muitos projetos de convergência entre as instituições ligadas à universidade, que estão preocupadas em trazer avanços para o ensino, pesquisa e extensão”, colocou.

Professor Emílio Curcelli, superintendente do HCFMB, reforçou que a Blocoteca servirá tanto às necessidades acadêmicas quanto as assistenciais. “São objetivos diferentes, mas que convergem em algum momento para um objetivo comum. E o Departamento de Patologia soubre tratar com a mesma dedicação, tanto os anseios acadêmicos quanto os assistenciais e de pesquisa ao desenvolver este projeto”, observou.

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