Itapeva passa a oferecer oncologia ambulatorial

Itapeva conta com serviços de oncologia 4Desde o dia 26 de janeiro, pacientes de Itapeva já contam com o tratamento de oncologia ambulatorial. A Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou o tratamento nas dependências da Santa Casa de Misericórdia de Itapeva, através de convênio com a mesma.

Inicialmente, serão realizadas consultas e pequenas cirurgias por médico especialista contratado, que irá atender a cada quinze dias em Itapeva. Os pacientes são encaminhados por meio da Central Reguladora, que agenda as consultas. Se houver necessidade de exames e outros procedimentos, os pacientes portadores de câncer devem ser atendidos no mesmo dia. Com isso, não há a necessidade de espera.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marco André d’Oliveira, o município assume a oncologia com recursos próprios e atenderá pacientes de Itapeva. “Esse é apenas o primeiro passo. Queremos, até o final do ano, contar também com o tratamento de quimioterapia”, diz o secretário. “A demanda dos pacientes com câncer em Itapeva é grande, nossa intenção é diminuir o desgaste dos doentes, que não precisarão mais viajar para se tratar.

Não existe humanização em um tratamento onde o paciente tem que viajar 300 quilômetros”, argumenta. “A administração pública está mudando a realidade da saúde em Itapeva, o que muda também a perspectiva do município em outras áreas”, conclui Marco André.

Presente no evento, o deputado estadual Dr. Ulysses Tassinari não escondia a satisfação. “Estamos concretizando um sonho e este é apenas o embrião do serviço. Dentro em breve Itapeva contará com um grande centro oncológico, diminuindo dor e sofrimento”, conta o deputado.

Para o prefeito Luiz Cavani, a implantação de um serviço dessa natureza no município gera esperança aos moradores. “É um desafio que estamos preparados a enfrentar e vamos agora pleitear recursos e o apoio efetivo do Governo do Estado”, diz. “Não vamos medir esforços para caminhar ao longo dessa estrada. Nosso maior obstáculo era começar”, conta o prefeito. “Nossa prioridade é o paciente. Queremos evitar angústia e dissabores no deslocamento do portador da doença até um município onde haja o tratamento”, argumenta.

A itapevense Ângela Maria da Silva Pires comemora. “Minha filha tem apenas dois anos de idade e se trata a seis meses em outra cidade. Eu tinha que sair do sítio a meia noite, muitas vezes sem dinheiro, para pegar o transporte até Jaú”, diz. “Agora ficou muito melhor, pois posso cuidar dela em Itapeva mesmo, evitando parte do sofrimento”, conta Ângela. (Tamara Freitas, da Assessoria de Comunicação de Itapeva-SP)

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