A “casa caiu”. As exonerações determinadas pelo promotor Hélio Dimas de Almeida Júnior, da Comarca de Itapeva foram decorrentes do fato de que quase todos serem parentes de vereadores, o que é proibido por lei. De um lado, pelo visto, o prefeito Cavani que assinou as portarias nomeando os referidos foi muito ingênuo ou mal assessorado pela assessoria jurídica do Poder Executivo; por outro lado, os vereadores envolvidos, que tinham o dever de fiscalizar o Poder Executivo, mesmo sabendo da ilegalidade, resolveram fazer vistas grossas. E mais: esse fato ocorre em época de eleições. Por quê será?
De acordo com a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura, veja o grau de parentesco dos funcionários, em questão, com os vereadores.
Arlete Machado Corrêa Gonçalves – esposa do vereador Sidnei José dos Santos (PMDB)
Elizabete Domingues dos Santos – esposa do vereador Paulo Roberto Tarzã dos Santos (PSDB)
Armando José Rosa – irmão da vereadora Áurea Aparecida Rosa (PTB)
Claudinéia Aparecida Fogaça – irmã do vereador Antônio Marmo Fogaça (PSDB)
Claudinei de Araújo Fogaça – irmão do vereador Antônio Marmo Fogaça (PSDB)
Elcio Renato Bonifácio de Azevedo – genro do vereador Paulo Roberto Tarzã dos Santos (PSDB)
Cláudia da Conceição Souza e Wlademir Wilson de Mattos (irmãos).