Porquê o preço do feijão – acima de R$ 4,00 – está caro?

Tudo tem seu preço e é assim para o produtor, para o intermediário e para o consumidor, que sempre acaba pagando o maior preço. O mercado, baseado na oferta e na procura é simples, ou seja, quanto maior a oferta, menor será o preço final e da mesma forma, inversamente quando o produto é escasso. Mas não é isso que está acontecendo, segundo as cotações da Bolsa de Cereais de São Paulo, que nesta quarta-feira(28), mantém o mercado firme em R$ 160,00 a saca de 60 kg do tipo Especial, ou mais ou menos R$ 2,66 o kg. O preço no supermercado ultrapassa a R$ 4,00.

O itaponews tentou obter informações do porquê do feijão chegar tão caro às prateleiras do supermercado, mas não conseguiu nada. Os supermercadistas dizem que também estão pagando caro para obter esse produto, que é repassado ao consumidor com uma pequena margem, quase que insignificante, de lucro.

Seria o empacotador/distribuidor o vilão na história? Também não foi possível encontrar qualquer um desses que concordasse em falar sobre o assunto.

Uma coisa é certa: caro ou barato, sempre queremos o feijão na mesa e ponto. Podemos até diminuir a quantidade, mas que ele tem de fazer parte da nossa refeição, ah isso tem!

Veja o que diz a Bolsa de Cereais de SP hoje  sobre o feijão e o arroz.

FEIJÃO: Mercado na quarta feira, 28: Firme. O mercado do feijão Carioca, em função da entrada restrita de mercadorias nesta quarta feira no disponível SP, ficou firme e os preços oscilaram positivamente. O padrão Carioca Extra já beira a faixa dos R$170,00/sc na sua cotação máxima e o padrão Carioca Especial oscilando na referência dos R$160,00/sc. Os tipos de coloração mais escura acabaram acompanhando os de melhores qualidade e seus preços também se elevaram, embora em menor percentual. O padrão Carioca Comercial, hoje, oscilou na faixa dos R$130,00 aos R$150,00/sc. O mercado do feijão preto segue calmo com o padrão Preto Extra na referência dos R$110,00

ARROZ: Câmbio derruba exportações de arroz. Queda de mais de 20% no valor do dólar ante o real desde 2009 e o baixo preço tornam os embarques inviáveis. O mercado que o arroz brasileiro conquistou no exterior nos últimos anos pode encolher em 2010. A queda de quase 20% na cotação do dólar ante o real desde o começo de 2009 e a redução de preços internacionais do grão nos primeiros meses do ano tornam inviável a exportação do Brasil, para agentes do mercado. Para contornar as dificuldades, produtores pedem ao governo mecanismos de apoio ao escoamento que também permitam exportar o grão. Fonte: OESP/SP

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