Primeira brasileira a ser vacinada, em 17 de janeiro, enfermeira Mônica Calazans recebeu segunda dose nesta sexta-feira (12)
O Governador João Doria anunciou nesta sexta-feira (12) o início da aplicação da segunda dose da vacina do Butantan contra a COVID-19, completando o esquema vacinal do imunizante e garantindo proteção completa aos pacientes.
A primeira brasileira vacinada contra COVID-19, Mônica Calazans, enfermeira da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, recebeu a segunda dose do imunizante durante a coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Ela recebeu a dose inicial no dia 17 de janeiro, na abertura da campanha, que ocorreu imediatamente após a aprovação da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) para uso emergencial da vacina do Butantan.
“Quero, aqui, como brasileiro, como Governador de São Paulo, agradecer todos que estão na linha de frente, todos que sacrificam suas vidas e se expõem para salvar vidas. Desde o início da campanha de vacinação aqui em São Paulo já superamos um milhão e 300 mil pessoas vacinadas”, disse Doria.
A medida dá continuidade à campanha, que já alcançou 1,3 milhão de brasileiros que vivem em SP. A segunda dose será aplicada nos profissionais da saúde, indígenas e quilombolas, além de idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência a partir de 18 anos que vivem em instituições de longa permanência que receberam a primeira dose da vacina do Butantan. O intervalo entre as doses é de 14 a 28 dias, conforme bula do produto.
É prerrogativa das Prefeituras organizar o consumo de suas grades, programar o abastecimento da rede para imunizar todas as pessoas que integram os públicos-alvo. A divisão das grades é baseada no quantitativo proporcional de vacinas previsto para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde.
“Quero deixar clara a minha emoção de estar sendo imunizada pela segunda vez. Mas isso não me dá o direito de sair na rua sem máscara, sem álcool em gel. Vou continuar junto com todos os brasileiros usando máscara até que todos estejam imunizados”, disse Mônica Calazans. “Tomei a vacina do Butantan com muito orgulho e falo: é a vacina de São Paulo, é a vacina do Brasil, e é o que a gente estava esperando realmente para poder sair dessa prisão que todos nós estamos vivendo”, complementou ela.
A campanha de imunização contra a COVID-19 em São Paulo tem se desenvolvido conforme a disponibilidade das remessas do Ministério da Saúde. À medida que o governo federal viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a COVID-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.
Fases da campanha em SP
A primeira fase da campanha começou com profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência com mais de 18 anos vivendo em instituições de longa permanência, indígenas aldeados e quilombolas. Este último grupo foi inserido no Plano Estadual de Imunização de São Paulo, mas não estava contemplado no PNI.
O PEI também definiu o início da segunda fase para 8 de fevereiro, contemplando idosos a partir de 90 anos. A imunização em idosos na faixa etária de 85 a 89 anos foi antecipada em três dias e começa já nesta sexta-feira (12).
Pré-cadastro no Vacina Já
O Governo de São Paulo incentiva o pré-cadastramento de idosos aptos à imunização no site vacinaja.sp.gov.br. O registro online garante mais facilidade e rapidez à campanha de imunização, pois economiza 90% no tempo de atendimento individual nos postos de vacinação.
O preenchimento dos dados no site Vacina Já leva de um a três minutos. Já no atendimento presencial, a coleta de informações leva cerca de 10 minutos.
O pré-cadastro não é obrigatório e também não é um agendamento, mas contribui para evitar aglomerações nos postos. O registro dos dados no Vacina Já é gratuito, seguro e confidencial.