O jovem itaporanguense Gabriel Gianisella que se acidentou de moto no trevo de Coronel Macedo na manhã de ontem(sábado) quando retornava de Itaberá, continua em estado grave – com traumatismo craniano e coágulo que atinge praticamente todo o cérebro – no Hospital de Base de Bauru. Logo após o acidente ele foi socorrido pelo SAMU de Taquarituba no Pronto Socorro da Santa Casa local, onde permaneceu praticamente o dia todo de ontem na UTI a espera de remoção para um centro médico
com maiores recursos. Essa remoção só se deu às 18h, de ambulância, para o Hospital de Base de Bauru.
De acordo com amigos, logo após dar entrada na Santa Casa de Taquarituba foi constatada a grande lesão e a necessidade de remoção urgente para um outro centro médico. O SAMU regional de Avaré e o seu plano de Saúde AMIL foram acionados.
Logo de início, a AMIL garantiu que enviaria um helicóptero para essa remoção, o que acabou não acontecendo até às 14h, quando ela (AMIL) informou aos familiares que o plano dele não cobria esse serviço. Já o SAMU de Avaré também não pode fazer essa remoção por estar com a UTI móvel com um outro paciente aguardando atendimento no Hospital das Clínicas/Unesp de Botucatu. Durante esta madrugada a AMIL entrou em contato com a família e voltou atrás, se colocando à disposição para fazer remoção que for necessária.
A demora nessa remoção movimentou redes sociais e foi comentado que a família teria dado preferência ao plano de Saúde com a remoção de helicóptero. Mas, de acordo com amigos, isso não procede, e que na verdade, em momento algum os serviços do SUS foram dispensados. “Nós apenas estávamos esperando o que viesse mais rápido”, explicou um amigo que acompanha o caso junto com a família.
No Hospital de Base de Bauru, logo pela manhã deste domingo ele passou por exames que confirmaram se tratar de um quadro gravíssimo, com poucas chances de sobrevivência devido a grande lesão cerebral e o grande coágulo que se formou ocupando praticamente o cérebro todo. Estava prevista para entre 14 e 15h, mais uma visita do médico para avaliação.
Sabe-se que, diante disso a família já estaria preparada para o pior, e que até teria comentado sobre a possibilidade de doação de seus órgãos.