História do Dia dos Namorados no mundo, e por que no Brasil é no 12/06

 

Primeiro vamos com a história desta linda foto, feita pelo fotógrafo argentino Nico Arnold  do casal de namorados itaporanguense Bruno Cachetão/Natália Souza, que vivem e estudam em Buenos Aires (Argentina).

Bruno e Natália têm 20 anos. Os dois fazem medicina em Buenos Aires, capital da Argentina. Bruno está lá há 3 anos, e Natália há 2 anos e 3 meses.

Fotógrafo argentino Nico Arnoud

“O Nico fez uma publicação que estava vindo para Buenos Aires, e iria escolher um casal para fazer um ensaio. Então mandamos umas fotos nossas, e contamos um pouco sobre a gente e no final ele gostou e nos elegeu.

Então, essa foto veio de um ensaio fotográfico que fizemos e eu o dei para a Natália, como presente no dia do aniversário dela, 07 de junho. Foi batida pela manhã, no bairro Puerto Madero, em Buenos Aires mesmo”, contou Bruno.

Bruno e Natália prontamente concordaram também em ceder gratuitamente essa foto para o anúncio do Dia dos Namorados da Nívea Presentes

HISTÓRIA DO DIA DOS NAMORADOS

De acordo com o site www.diasferiados.com.br , a comemoração do Dia dos Namorados vem de um festival que era realizado anualmente pelo povo romano, antes do nascimento de Cristo, chamado de Lupercalia.

O festival era realizado nos dias 14 e 15 de fevereiro para celebrar o final do ano romano (que começava em março), marcar o início oficial da primavera e homenagear a deusa Juno (esposa de Júpiter e rainha dos deuses) e o deus Pan (deus da natureza).

Entre os vários rituais realizados na Lupercalia, o mais importante era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes percorriam a cidade batendo nas mulheres com tiras de couro de cabra, para garantir que gerariam filhos. A festa servia também para espantar maus espíritos e purificar a cidade, e tinha como característica a luxúria que hoje vemos durante o Carnaval.

O Dia dos Namorados cristão

Como aconteceu com boa parte das celebrações pagãs, em 494 d.C. a Igreja proibiu o festival e o “cristianizou”, declarando 14 de fevereiro como o dia de São Valentim.

Valentim foi um bispo que viveu durante o governo do Imperador romano Cláudio II, que perseguia cristãos por achar que a crença em um único Deus desrespeitava os deuses romanos (além, é claro, do medo de perder seu poder quase divino).
Cláudio II proibiu que os soldados romanos se casassem, para evitar que as saudades de casa prejudicassem seu desempenho nas batalhas. No entanto, o bispo Valentim continuava celebrando casamentos escondido e propagando o cristianismo. Por isso, foi preso e condenado à morte.

Reza a lenda que Valentim se apaixonou pela filha do guarda da prisão, que levava suas refeições diariamente. No dia de sua execução (14 de fevereiro de 269 d.C.), ele teria se despedido da moça – que era cega – com uma carta, em que assinara “seu eterno Valentim”. Ao receber a carta, ela teria recuperado a visão. A frase é impressa até hoje nos cartões do Dia de São Valentim.

O costume de trocar cartões e presentes surgiu no final da Idade Média, quando o amor romântico entrou na moda e caiu no gosto popular.

Dia dos Namorados no Brasil

A ideia de comemorar o Dia dos Namorados foi trazida do exterior pelo publicitário João Dória em 1949, com uma pequena modificação: a troca do dia 14 de fevereiro para o dia 12 de junho.

Dois motivos justificaram a mudança. Essa data é a véspera do Dia de Santo Antônio (13 de junho), muito popular no Brasil por sua fama de casamenteiro. Porém, o motivo mais importante é menos nobre: até então, junho era o mês mais fraco do ano para o comércio.

A estratégia funcionou: as vendas durante a semana do Dia dos Namorados chegam a aumentar até 10% em relação ao volume normal.

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