Querem de R$ 8.839,50 para R$ 14.700,00: Médicos do Saúde da Família de Botucatu param nesta sexta-feira(28)

A Prefeitura de Botucatu, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa que não houve acordo na reunião realizada nesta quinta-feira (27) entre a direção da Fundação UNI e um grupo de médicos contratados pela organização para realizar o atendimento nas unidades de Saúde da Família do município, que reivindicam reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho. Diante do impasse, os médicos anunciaram uma paralisação de advertência nesta sexta-feira (28).

Os profissionais querem reajuste do salário-base de R$ 8.839,50 para R$ 14.700,00 em jornada de 40 horas semanais; plano de cargos e salários e adoção de programa de educação continuada.

A direção da Fundação UNI informou que trabalha para, em curto espaço de tempo, atender os dois últimos itens da pauta de reivindicações, mas descartou realizar qualquer revisão salarial neste momento, visto que todos os seus servidores (incluindo os médicos) já foram contemplados com reajuste da ordem de 6,5% em abril de 2013. A contraproposta apresentada pelos médicos de redução da jornada de 40 para 32 horas semanais foi rejeitada porque implicaria em redução do repasse federal para as equipes de Saúde da Família.

Apesar da paralisação prevista para esta sexta-feira, os médicos se comprometeram em permanecer nas unidades de saúde para garantir os atendimentos de urgência e emergência. Não serão atendidas apenas consultas agendadas que serão remarcadas em nova data. Outros atendimentos como coleta de exames, dispensação de medicamentos, vacinas, dentre outros, não serão afetados e continuarão sendo oferecidos normalmente.

Nos dias 1 e 2 de julho (segunda e terça-feira) o atendimento será normal nas unidades de saúde. No entanto, na quarta-feira (3) os médicos pretendem paralisar as atividades para participar de um ato nacional para cobrar do governo federal melhores condições de trabalho e manifestar o seu "repúdio" contra a intenção do Ministério da Saúde de contratar médicos estrangeiros.

Diante desse quadro, o secretário municipal de Saúde, Cláudio Lucas Miranda, informa que a Prefeitura acompanha com atenção as negociações, zelando pelo cumprimento do contrato de gestão firmado com a Fundação UNI e se mantém à disposição para colaborar com a solução do impasse a fim de minimizar os efeitos da paralisação junto a população e garantir o pleno atendimento na rede básica de saúde. (Da Secretaria de Comunicação)

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