Sem festas, Itaporanga (SP) completa 151 anos de emancipação político-administrativa

Sem festas – devido à pandemia do coronavírus – como todos os demais municípios brasileiros. Neste domingo, 06 de março de 2022, Itaporanga, com 15.140 habitantes, completou 151 anos, mas sem festas ou eventos que gerassem aglomerações, devido à pandemia do coronavírus que já dura dois anos.

Até há quatro, para comemorar essa data, o município costumava realizar a tradicional Festa do Peão e Feira de Exposição Agropecuária, com rodeios de alto nível que devido às valiosas premiações atraiam os melhores peões do Brasil e consequentemente grande públicos e visitantes. Havia também os animados concursos de beleza para eleger a rainha da festa e as princesas, e a tradicional cavalgada, sempre na manhã de domingo, encerando os festejos.

A última grande festa completa foi em 2015, no penúltimo ano do 2º mandato do ex-prefeito Zé do Nute. No último ano ele tentou, mas o Ministério Público entrou com ação para impedir a realização, e para não gerar demanda judicial desgastante e desnecessária no último ano de sua gestão, encerrou o assunto sem recorrer.

Porém, o seu sucessor Cacheta realizou a Festa no ano de 2018, com ingressos pagos, sem envolvimento de recursos públicos.

Em 2019 surge o coronavírus na China e rapidamente contamina o mundo todo, tornando-se pandemia que vem sendo enfrentada pelos governos federal, estaduais e municipais. Novas variantes e novas ondas do Covid tem inviabilizado a realização de eventos que gerem aglomerações, impondo restrições a todos os municípios brasileiros principalmente a de realização de eventos que possa gerar aglomerações.

HISTORIA DA FUNDAÇÃO – José da Silva Machado, o Barão de Antonina, obteve em 1843, por intermédio do Imperador D. Pedro II, a vinda de frades Capuchinhos da Itália.

Para catequização dos índios e colonização de suas sesmaria, entre elas a do Rio Negro, no Paraná e a do Rio Verde, ao sul de São Paulo.

A colonização da região do Rio Verde foi entregue ao Frei Pacífico de Monte Falco que, em 1845, fundou uma pequena povoação então denominada São João Batista do Rio Verde, onde foi construída uma capela dedicada ao Santo de igual nome.

Novos povoadores vieram residir nesse núcleo, promovendo um rápido desenvolvimento e assim, em 1855, foi criada a freguesia e, em 06 de março de 1871, elevada a Município, alterando, neste ato, a denominação para Itaporanga.

O topônimo, de origem indígena, significa “ Ita=pedra, poranga=bonita” e foi escolhido devido à existência de muitas pedras ao longo do Rio Verde, que banha o Município.

Gentílico: itaporanguense

Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de São João Batista, por lei provincial no 1, de 05-03¬1855, subordinado ao município de Faxina (hoje Itapeva).

Elevado à categoria de vila com a denominação de São João Batista do Rio Verde, por lei provincial no 7, de 06-03-1871, desmembrado de Faxina.

Constituído o distrito sede. Instalado em 22-01-1873.

Pela lei estadual 288 de 07-07-1894, é criado distrito de Ribeirão Vermelho e anexado a vila de São João Batista do Rio Verde.

Elevado à categoria cidade, pela municipal nº 15, de 11-06-1898. Pela lei estadual nº 620, de 21-06-1899, o município de São João Batista do Rio Verde passou a denominar-se Itaporanga.

Atual administração:
Prefeito Douglas Roberto Benini (2019/2024)
Vice-prefeito Augusto Manoel de Carvalho
Presidente da Câmara: Fábio Benini

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