Homem morre atacado pelo próprio pitbull em Itapetininga (SP)

O g1/Itapetininga e região noticiou nesta sexta-feira (13), que segundo a Polícia Civil, um homem de 33 anos morreu após ser atacado pelo próprio pitbull, no bairro Bela Vista, em Itapetininga (SP), na última quarta-feira (11).

De acordo com a Polícia Civil, o homem teria adotado o cachorro há pouco tempo, e o acidente com o animal aconteceu no momento em que ele teria avançado contra a enteada do tutor.

O homem defendeu a enteada do cachorro, mas acabou gravemente ferido. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital na quinta-feira (12).

Pesquisa do ItapoNews sobre o assunto

Dentre os 94 casos de ataques de cães 68% foram ocasionados pelos da raça Pit Bull, 18% da raça Rottweiler e 6% foram ocasionados por cães sem raça definida. O estado brasileiro com maior ocorrência foi São Paulo com 43%, seguido pelos estados de Minas Gerais com 17% e Rio de Janeiro com 5%.

Em todo o Estado de São Paulo, entre 2008 e 2009, ocorreram 10 ataques de cães por hora, totalizando uma média de 85,4 mil ataques registrados. Cerca de 60% desses ataques são superficiais, mas muitos dos casos são fatais.

No Brasil, não há estatísticas pelos órgãos públicos, já que não há padronização quanto a este tipo de ataque, podendo ser classificada como lesão corporal ou tentativa de homicídio, mas alguns hospitais pelo país contabilizam esses ataques, como é o caso do Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital do Estado do Rio Grande do Sul, onde no ano de 2011, 2.192 pessoas foram mordidas por cachorros.

Muitos projetos de lei estão em fase de votação para determinar normas mais rígidas para raças consideradas perigosas, como o Pit Bull. Alguns projetos preveem a esterilização desses animais, com o objetivo de exterminar as raças perigosas, sendo motivo de muita polêmica entre a população.

Como principal consequência para o animal está o abandono ou o sacrifício. O abandono acarreta outros problemas como aumento do número de acidentes de trânsito por atropelamento de animais; aumento do número de agressões; aumento da poluição ambiental com as fezes, urina e lixos revirados; aumento da transmissão de parasitas e zoonoses, entre
outros.

Cabe a cada proprietário cuidar e zelar por seu animal, para que estes não ataquem outras pessoas, pois cabe ao proprietário responsabilidade criminal sobre os atos cometidos por eles. Os tratamentos indicados procuram dessensibilizar o animal para tal comportamento, usam medicamentos, castração e nova rotina com o cão.

Fonte: Unesp Ilha Solteira

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