Febre Aftosa: Defesa Agropecuária disponibiliza pesquisa pública para informações sobre doses da vacina

Pecuaristas podem saber onde e quanto do imunizante está disponível por região

No último dia 1º teve início a Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa no Estado de São Paulo. Até dia 31 de maio, bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade devem ser vacinados e as declarações devem ser feitas pelos produtores até o dia 7 de junho através do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Além das declarações, o Gedave está disponível para que pecuaristas e produtores acessem informações em relação à compra do imunizante, como por exemplo, quantidade de estoque e estabelecimentos credenciados para o comércio.

Uma vez dentro do sistema Gedave, que pode ser acessado no site da Defesa Agropecuária no link https://gedave.defesaagropecuaria.sp.gov.br/, a pessoa interessada em adquirir a vacina deve pesquisar por “estoque de insumos em comerciantes de produtos biológicos veterinários”.

“Pelo Gedave está disponível para qualquer um ver onde e quantas doses cada loja possui. É possível ver o saldo da loja que está cadastrada em qualquer munícipio, então antes de sair para comprar as doses, o pecuarista pode consultar aonde tem”, afirma Luiz Henrique Barrochelo, diretor técnico da Defesas Regional de Araçatuba, onde a procura pelo imunizante já é grande.

“Hoje há doses disponíveis para todo o rebanho da região, mas podem haver divergências no momento da aquisição por uma questão de mercado”, reforça o diretor.

Como vacinar

A primeira providência é adquirir as vacinas em estabelecimentos cadastrados junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária. Isso porque todo o estoque de vacina disponível no Estado para comércio durante a etapa da campanha é cadastrado pela revenda no Gedave.

No momento da compra, o volume adquirido pelo criador é transferido, por meio do sistema, para o estoque da propriedade, o que facilita a declaração da vacinação pelo criador. A legislação proíbe o uso de vacinas adquiridas em etapas de vacinações anteriores.

A vacina deve ser mantida refrigerada entre 2 e 8 graus Celsius, tanto no transporte como no armazenamento, usando uma caixa de isopor, com dois terços de seu volume em gelo para que a vacina não perca sua eficácia, não podendo nunca ser congelada.

Para realizar a vacinação deve ser escolhido de preferência o horário mais fresco do dia, classificando os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes. A recomendação é usar seringas e agulhas novas e higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro). O local da aplicação é no terço médio do pescoço (tábua do pescoço) por via subcutânea (abaixo do couro). Independentemente da idade, a dose é de 2 ml de vacina. As agulhas devem ser substituídas com frequência (a cada 10 animais), para evitar infecções e os frascos devem ser mantidos resfriados durante a operação.

O criador que deixar de vacinar e de comunicar a vacinação estará sujeito a multas que variam de 03 a 05 UFESP’s por animal, sendo de 05 UFESP’s (159,85 reais) por cabeça que deixar de vacinar e 03 UFESP’s (95,91 reais) por cabeça que deixar de comunicar. O valor de cada UFESP – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é de 31,97 reais para o ano de 2022.

Comunicação/Imprensa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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