Erramos por causa de duas fotos de internet que nos enviaram pelo watsApp

 

Quando se quer fazer a maldade, se faz mesmo e ela nunca será integralmente reparada!

É chato pra caramba ficarmos lavando roupa suja por aqui, mas como o outro lado fez isso da forma que quis e sem usar um critério justo, ou seja, encima da verdade, sentimo-nos no dever de publicarmos também o nosso lado, para que o leitor tire as conclusões que quiser.

Não vamos autoproclamarmos como o suprassumo da sabedoria, da competência, dá ética e do caráter, pois isso, ou qualquer juízo de valor cabe apenas aos que nos conhecem e conhecem o nosso trabalho ao longo dos anos. Os veículos de comunicação pelos quais passamos como empregados – rádios e jornais diários – mantiveram as portas abertas se precisássemos retornar. Mas, tem quem goste e tem quem não goste.

Falamos aqui na primeira pessoa do plural porque somos três: eu, meu filho adolescente que me ajuda e o nosso site ItapoNews, que é também como um filho que amamos muito.

A história das fotos que o autor, um cidadão de Bauru que se diz jornalista/locutor de rodeios compartilhou em um grupo de watsapp

No final da tarde de quinta-feira (13), recebemos, pelo watsApp de um membro da família, várias fotos de celular feitas de dentro de carro, do veículo de transporte de presos que tombou perto da Penitenciária de Taquarituba. Esse familiar, devido ao trabalho dele está sempre trafegando pelas estradas da nossa região, e tem flagrado e feito fotos de acidentes de trânsito, enviando-as a nós para reportagens no ItapoNews.

Bom, no caso achamos que as referidas fotos, como nas vezes anteriores, haviam sido feitas por ele e tratamos de obter as informações, que não foram muitas porque nem a PM de Taquarituba e nem a Polícia Rodoviária até aquele momento as tinham, e fizemos a matéria que foi publicada no dia 13, às 18h41, dando crédito nas fotos como “Enviadas por internauta”.

Faltando um pouco para as 20h vou pra um jantar de família na casa de uma irmã, que comemorava o aniversário do marido.
Às 20h07, já com o jantar começando a ser servido, recebo uma ligação no celular, de um número da área 14.

E, num tom arrogante e imperativo, a voz do outro lado se identificou e sem me dar outra opção, ordenou:

– Aqui é fulano de tal e vi que você usou fotos minhas e sem autorização na matéria do capotamento do caminhão de presos. Exijo que você retire imediatamente essas fotos e caso contrário tomo as medidas cabíveis.

Bom, estranhei a forma nada civilizada e a falta de bom senso do cidadão, e até então eu não sabia com quem estava falando, mas concordei e como ele não me deu, o que seria normal, a opção de dar-lhe os créditos, Fotos: fulano de tal, nem tentei isso porque pelo tom demonstrou intolerância e que não estava pra conversa. Mas mesmo assim expliquei.

– Olha, eu não sabia que as fotos eram suas. Então, peço desculpas. Quem as me enviou foi meu genro, que sempre faz isso. Ele viaja sempre e tem colaborado comigo fazendo e enviando fotos de acidentes de trânsito que vê pelas estradas. Mesmo assim você tem razão e eu vou retirar essas fotos. Estou longe do computador e só preciso de um tempinho para chegar em casa e fazer isso.

Sem esperar o jantar, levantei-me e fui pra minha casa fazer o que tinha prometido. Eu poderia fazer isso depois que jantasse, pois afinal não era um caso de vida ou de morte.

Já em casa e diante do PC para editar a matéria e retirar as fotos ele me interpela às 20h32, desta vez com mensagem no watsapp.
– Aqui é fulano de tal. (Só então vejo a foto do cara que nunca tinha visto antes. Jovem, barba, chapéu de abas largas, camisa xadrez e colete de cowboy azul com gola vermelha).

E o cara começa me dando lição de moral:

– Você acha ético usar a imagem sem dar crédito ou pedir autorização?
Se pra sua empresa o que vale é curtidas e comentários, eu trabalho numa filosofia muito distinta da sua(sic).

Respondo: Fulano, claro que não. Como te expliquei anteriormente, meu genro que vive viajando me passou essa imagem e pensei que fosse dele mesmo, iguais às que ele faz de outros acidentes. Olha peço desculpas por ter tido esse problema com você.

Ele continua: Porém não são, e o mínimo que um JORNALISTA faz é apurar os fatos e ter boas fontes(sic).

Ai minha paciência começou a esgotar, porque não era um caso para ser estendido até aquele ponto, com tanta coisa, ligação telefônica e mais mensagens escritas e de áudio que eu nem quis ouvir nenhuma. Eu já tinha pedido desculpas, explicado o equívoco e não havia necessidade de tudo aquilo. Mas o cara estava irredutível, numa clara demonstração de que queria “causar”.

Naquela altura eu já tinha editado a matéria e excluído a foto. E como nada estava bom para o cara, pesquisei-o no facebook e como não era amigo e eu nem gostaria mesmo de tê-lo, o bloqueei para que não viesse a ter mais contato comigo e para por um ponto final naquela situação desgastante, disse-lhe:

– Interrompi um jantar de aniversário e vim excluir essa p… de imagem. Confira aí por favor!

Achei que ele estivesse acompanhando não pelo Facebook, mas pelo nosso site www.itaponews.com.br , em últimas notícias, na matéria que tinha as tais fotos que causaram a polêmica. Mas não, ele estava no Facebook e reagiu:

– Por um erro de vocês, é só antes de sair postando tudo que acham ter direito apurar os fatos e fontes confiáveis. A culpa do seu jantar ter sido interrompida não foi minha.O que você fez não foi remover as imagens e sim me bloquear.

Aí estourei de vez:

– O anta, já expliquei o motivo do equívoco e te pedi desculpas!

E ele:

– Anta?

E eu ainda justifiquei porque tinha excluído ele do facebook Itaponews:

– E também, pq não é interessante pra vc depois dessa continuar lendo o Itaponews
Vieram mais mensagens de áudio mas não ouvi nenhuma, exclui todas e silenciei (bloqueei) o cara no watsapp.

Depois fico sabendo que as referidas fotos não foi ele próprio que as fez, mas a pessoa que o acompanhava, mas foi ele que se apoderou e compartilhou em um grupo no Watsapp. E que essas imagens, pela peculiaridade caminhão de presos tombado, já estavam antes mesmo de termos publicado, essas imagens já tinham viralizado na net .

Um do grupo passou as imagens para o meu genro que por sua vez reencaminhou a min sem me explicar como elas chegaram até ele, mas somente com a intenção de colaborar com o ItapoNews, como tantos outros fazem. Ele de fato não sabia que existe regra para uso de fotos.

Um outro do grupo também pegou essas mesmas imagens e enviou para uma emissora de TV.

Finalizando, na mesma noite somos informados que o cara nos detonou, detonou o ItapoNews no facebook dele, colando print adulterado de nosso diálogo pelo watsapp, falando inverdades como a de que ficamos copiando matérias e imagens de outros sites, além de usar adjetivos inadequados no sentido de desmoralizar nosso site que já completou 7 anos de existência sem ter tido problemas com ninguém.

Sobre essa difamação, uma ação de danos morais será apresentada na Justiça no começo da próxima semana.

A atual foto que ilustra a matéria sobre o caminhão de presos que tombou, foi gentilmente cedida por Orlando Chamorro, do portal www.informativovirtual.com

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1 Comentário
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Bueno
Bueno
19 de outubro de 2016 16:29

Boa tarde sou de Baurú e conheço este cidadão, ele é um idiota que se passa por locutor é um.cidadão itaporanguense que migrou pra Baurú em busca de fama mais até o presente momento não vi nenhuma fama, e se o mesmo quiser falar pessoalmente comigo, moro na vila nova nipônica ao lado do confiança da castelo.