Reforma Política: Arnaldo Jardim é contra o fundo público de R$ 3,6 bilhões e o “distritão”

 

“Lamentável!”, foi com essa expressão que o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), atualmente Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, reagiu hoje ao resultado da Comissão de Reforma Política da Câmara, que aprovou pontos de sua proposta, mas que ainda precisam passar pelo Plenário. Ele acha também que o seu partido, o PPS, precisa refletir sobre isso.

Segundo ele, dois pontos se destacam negativamente: a instituição do fundo de R$3,6 bilhões para os partidos e a adoção do chamado “distritão”.

“Foram decisões que aprofundam o isolamento dos políticos e dos partidos!

Sou contra a utilização desse recurso. Estamos falando de uma medida que remanejará recursos que deveriam ser destinados à saúde, educação para atender as estruturas partidárias em período eleitoral.

O Fundão Eleitoral poderá ser a pá de cal nos políticos detentores de atuais mandatos, pois abrirá espaço para o julgamento que a campanha será financiada com recursos do contribuinte. Um verdadeiro tiro no pé!

Com relação ao Distritão, embora a mim seja favorável, pois me daria maior conforto para ser eleito, será prejudicial às estruturas partidárias, pois levará a individualidade do comando das ações.

Eu sou contra a essas medidas e o PPS precisa refletir sobre isso, e pensar em qual atitude adotar”

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