Em entrevista recente ao ItapoNews, o prefeito de Itaporanga Vilson Aparecido Rodrigues “Cachetão” falou sobre estradas rurais, ruas da cidade, ônibus circulares, festa, contratações de pessoal, sobre a viagem a Brasília e sobre a sua gestão neste período de crise brasileira.
Explicou que está dando o seu melhor para atender as prioridades do município e correndo atrás de recursos e benefícios. “Está tudo caminhando bem, mas as coisas só vão começar a aparecer daqui seis meses ou mais. Estamos há pouco tempo na administração e a população precisa entender e ter um pouco de paciência. Não dá para fazer milagres e resolver tudo da noite para o dia”, disse.
Estradas rurais e ruas da cidade – Cachetão disse que devido ao período chuvoso está socorrendo primeiramente as estradas que beneficiam os produtores de soja, que estão em colheita e precisam escoar a produção. “Tivemos de parar um serviço no Bairro São Sebastião para atender o pessoal da soja. As estradas estão ruins, defasadas por falta de manutenção. Mas assim que começar a estiagem vamos arrumar todas as estradas. Já está tudo certo para isso e até já conseguimos várias pedreiras que vão nos ajudar fornecendo as pedras”, adiantou
Sobre buracos nas ruas da cidade, Cachetão informou que já foi feito licitação para a compra da massa asfáltica que será utilizada na operação tapa-buracos. Estamos aguardando a chegada dessa massa e logo em seguida já faremos o serviço. Quanto a recapes, também aguardamos liberações de recursos de emendas dos deputados, temos pedido muito e explicado que nossa cidade está só buraco, mas eles (deputados) também estão de mãos atadas porque dependem da liberação do governador. Quanto a isso, o povo precisa ter paciência porque estamos só há dois meses, com 45 dias trabalhado, tirando sábado e domingo e por isso não dá pra fazer mágica. As coisas só vão começar a aparecer daqui uns seis meses ou mais. Até lá já arrumamos as ruas, estradas rurais e comprado os ônibus”
Ônibus: “necessitamos de mais 6. Estamos trabalhando muito para resolver isso a curto prazo, até o final do ano. Serão mais 3 circulares para atender os bairros da zona rural, um urgente para a Saúde, que aliás já estamos vendo e acredito que dentro de sessenta dias já estará aqui, e mais dois para a Educação.
Sobre a viagem a Brasília, Cachetão contou que foi altamente produtiva.
“A nossa receita e o que o estado repassa são insuficientes diante dos compromissos que temos, porque a casa é grande e o custo é alto. Então, temos de recorrer a Brasília, pois é lá que está o dinheiro. Você tem de ter contato lá, tanto com os deputados quanto com os seus assessores, para ser lembrado. Se fosse mais perto, eu iria lá duas ou três vezes ao mês”, disse o prefeito.
Como resultado dessa viagem, Cachetão informou que conseguiu meio que de imediato, através do deputado Eli Correia, recursos de R$ 300 mil para a Saúde. “É um pedido que já estava lá. Essa liberação está prevista para breve, ainda neste ano”.
Mais 15 pedidos – Além disso, ele esteve com mais cerca de vinte deputados e apresentou mais de 15 pedidos para beneficiar Itaporanga. “Vamos aguardar os resultados de pelo menos do foco desses vinte parlamentares, cerca de meia-dúzia que obtiveram boa votação no nosso município”
Marta Suplicy – Cachetão disse que junto com mais 17 prefeitos desta região se reuniu com a senadora Marta Suplicy, que se comprometeu a destinar cerca de R$ 5 milhões para a Saúde – Hospital do Câncer Amaral Carvalho, em Jaú-SP, que atende os pacientes desta região do estado. “A senadora explicou que não tinha como ajudar cada município individualmente e optou por uma ajuda coletiva, mas de grande importância”, explicou ele.
Festa – “Neste ano não. Ela precisa ser preparada com bastante antecedência e estamos muito encima da hora. Então vamos trabalhar bem este ano pra deixar a casa em ordem e no ano que vem faremos uma festa boa. O que estamos fazendo é aproveitar as datas comemorativas para movimentar o comércio. Tivemos o carnaval e vamos resgatar outras datas para movimentar a cidade”
Contratações – “Estamos, na medida do possível, fazendo as contratações. Para a Educação já contratamos psicóloga e assistente social. Todas as contratações são feitas de acordo com o impacto na folha de pagamento. A gente não pode só ir contratando. Primeiro temos de ver se vai dar pra pagar”.
Futuro, queda na arrecadação e economia difícil – “Para lidar com isso, na verdade temos de valorizar bem o quadro de funcionários, principalmente os que atuam com veículos no setor de transportes, os que trabalham com as conduções, para que trabalhem bem e consigam cuidar bem dos veículos. A manutenção, peças e serviços são muito caros. Temos tido um gasto muito grande com manutenção de veículos que pegamos para deixá-los em ordem. E verba não tem. Se o quadro de funcionários não ajudar, ficará mais difícil!”, encerrou.
