Com o calor chegando aumentam as preocupações das autoridades sanitárias com as epidemias de dengue no Brasil. As ações de combate ao vetor acontecem durante todo o ano nos municípios e são intensificadas nestes períodos considerados interepidêmicos, quando o número de casos da doença são menores devido às temperaturas…
mais baixas e poucas chuvas. Temperaturas altas e chuvas aceleram o ciclo do mosquito transmissor, fazendo com que haja um maior número do vetor circulando nas áreas urbanas, expondo as pessoas a picadas por Aedes infectados com o vírus.
Visando a redução do número de Aedes aegypti em circulação nos municípios da região a SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) , órgão ligado a Secretaria de Estado da Saúde realizou no dia 05 de Outubro , no Auditório da Secretaria Municipal da Saúde de Itapeva , atualização técnica para profissionais que atuam no controle químico do Aedes aegypti . O trabalho foi desenvolvido pelo Engenheiro Agrônomo Dr. Silvio Carvalho Silva, técnico da SUCEN, que abordou temas como Operacionalização e Manutenção de Equipamento de Compressão Prévia e Operacionalização e Manutenção de Equipamento Motorizado , sendo enfatizado segurança do trabalho , uso de EPIs, manuseio de produtos químicos ,entre outros.
Participaram desta ação os profissionais do Estado e município que trabalham diretamente no combate a dengue ,visando aprimorar as ações de rotina e aquelas destinadas ao enfrentamento de situações críticas que possam ocorrer .
Conforme esclarece o secretário municipal da Saúde, Marco André Ferreira D’Oliveira, Itapeva vem mantendo uma situação eficiente de controle da infestação, não apresentando nenhum caso autóctone ( sem transmissão da doença dentro do município). Apesar da presença do Aedes aegypti na área urbana, as ações de bloqueio, que também fazem uso desses produtos químicos, têm sido realizadas prontamente pela Vigilância Ambiental, sempre que um caso novo da doença é notificado . É muito importante que a população e os profissionais de saúde informem a Vigilância Epidemiológica sobre casos suspeitos da doença, para que essas ações possam ocorrer em tempo de eliminar os mosquitos presentes na área de residência ou moradia do doente , que poderia estar se infectando com o vírus e consequentemente transmitindo a doença a outras pessoas porque é assim que iniciam os surtos e epidemias. Os profissionais precisam estar preparados para esses enfrentamentos. (Da assessoria de imprensa do município)