Presidenta Dilma lança Rede Cegonha, com investimentos de R$ 9,4 bilhões para atendimento a mães e bebês

A Presidenta da República, Dilma Rousseff, lança nesta segunda-feira (28/3), em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha, um conjunto de medidas para garantir atendimento adequado, seguro e humanizado às mulheres, desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. A cerimônia será realizada às 11h, no Palácio das Artes, no Centro de Belo Horizonte.

A Rede Cegonha contará com R$ 9,4 bilhões do Ministério da Saúde, até 2014, que serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A Rede será coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos estados e municípios. 
Segundo o Ministério da Saúde, a Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. As grávidas terão um posto de saúde como referência, e saberão com antecedência onde vão dar à luz.  Também receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi.
 
Em relação à criança, a Rede Cegonha vai atuar nos dois primeiros anos de vida, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado. Além disso, as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) serão equipadas para o transporte seguro do recém-nascido.
 
A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais que atuam tanto na atenção primária, como em serviços de urgências obstétricas.
 
Segundo o Ministério da Saúde, a meta é implantar a Rede Cegonha em todo o Brasil. O cronograma de implantação da Rede prioriza as regiões da Amazônia Legal e Nordeste, que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil, e as regiões metropolitanas, que concentram maior número de gestantes. Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de 3 milhões de gestantes atualmente, sendo que mais de 2 milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS.
Atenção Hospitalar – A qualificação da atenção compreende a criação de novas estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional, com o mote “Gestante não Peregrina”, ou seja, a garantia de sempre haver vaga para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde. Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que darão acolhimento e assistência às gestantes de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento. A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios. (Da Assessoria de Comunicação da Presidência da República)
 

 

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