Após três anos de criação, o programa de doutorado em Saúde Coletiva oferecido pela Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), teve sua primeira titulação realizada dia 26 de março. Regina Stella Spagnullo apresentou sua defesa de tese no salão nobre da instituição. O trabalho analisado, intitulado “Entre os processos de fortalecimento e a fragilização do modelo ESF: gestão municipal- órgãos formadores como componentes intervenientes”, fez um breve panorama do modelo de atuação e gestão do programa Estratégia Saúde da Família e sua relação com órgãos representativos.
Compuseram a banca examinadora as professoras Silvia Cristina Mangin Bocchi (orientadora), Carmem Maria Casquel Monti Juliani, Ondalva Serrano, Célia Regina Rodrigues Gil e Elen Rose Lodeiro Castanheira.
Criado em 1997, o curso de mestrado em Saúde Pública da FMB tem alterado constantemente sua configuração em relação à organização das linhas de pesquisa, grade curricular além do processo de seleção e credenciamento de docentes. Em 2007, foi autorizado a oferecer doutorado na área tendo sua primeira turma no ano seguinte.
Atualmente, a Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp mantém sete programas de pós-graduação (Anestesiologia, Bases Gerais da Cirurgia, Fisiopatologia em Clínica Médica, Doenças Tropicais, Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, Patologia e Saúde Coletiva), com ênfase na especialização e linhas de pesquisas científicas de seus alunos. Também oferece dois Programas de Mestrado Profissional: Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) e Enfermagem.
Até o final de março, foram defendidas na FMB 1.110 dissertações de mestrado e 571 teses de doutorado, com total de 1681 trabalhos científicos desenvolvidos por seus alunos. O primeiro programa instalado na FMB foi de Bases Gerais da Cirurgia, em 1974, que na época chamava-se Bases Gerais da Cirurgia Experimental.
Por Flávio Fogueral, do Jornal da FMB